Olá amigos(as)! Vou explanar a Parábola do Filho Pródigo, q se encontra em Lc.15:12-32.
Analisada sob os olhos de John M Fowler, LES.abr.mai.jun.2015, p.96,97 e 102:
Ela é narrada apenas por Lucas, a parábola do pai amoroso e dos dois filhos perdidos.
Um filho preferiu a vida desordenada numa terra distante em vez do amor do pai. O outro escolheu ficar em casa, mas não conhecia plenamente o amor do pai e nem o significado de ter um irmão.
...Pode ser dividia em 7 partes, sendo q 4 tratam do pródigo, 2 do pai e 1 do irmão + velho.
- "Dá-me" (v.12). O filho + novo requereu do pai sua parte. Não foi por impulso ou repentina a decisão, já estava sendo acalentada na mente e no coração dele. Quem sabe tenha ouvido falar pelos amigos de terras longínquas e distantes, seu brilho, seu glamour. Quem sabe oferecia uma vida sem restrições, pois em casa tinha regras e muito amor. Quem sabe ele se sentia sufocado por esse amor q ele não reconhecia e desprezava. Ele queria liberdade total, sem regras, viver a vida como ele bem quisesse. Qdo ele pediu a herança antes do tempo, era a mesma coisa q desejar morte ao pai, pela cultura judaica. Sua rebelião está governada no eu: eu quero, a máxima da vida. Toda vez q o eu exige seu próprio início, centro e destino, ele escolhe rejeitar o lar do pai e se torna uma criatura da terra distante.
- "Por que eu?" (v.13-16). O filho + novo pega todo o seu dinheiro e parte p a terra distante; distante do pai, do lar, das regras, de tudo. Onde sua vida é "dissoluta": embriaguez, rebelião, devassidão, libertinagem, sensualidade, bebedeiras, orgias, farras, idolatria, prosmicuidade. Que acabam prejudicando sua saúde, vindo o dinheiro a acabar e seus amigos junto. Sua vida brilhante terminou na sarjeta. Sem comida, ao ponto de viver em perpétua penúria, ele achou um emprego p cuidar de porcos, um destino cruel p um judeu. Perdido,... o patético drama do ser humano, uma doença letal causada pela entronização do eu no lugar de Deus. Envolve aqueles q escolhem abandonar o amor do Pai e ir para a terra distante, onde o desejo de fama, o encanto dos prazeres pecaminosos, o estranho prazer da busca egoísta e o abandono do bom senso e da responsabilidade se combinam p reduzir ao mínimo a diferença entre os seres humanos e os porcos.
- "Faze-me" (17-19). "Caindo em si", lembrou-se de um lugar chamado lar, de uma pessoa conhecida como pai, de um laço de relacionamento chamado amor. Ele voltou a pé p casa, com um discurso preparado, p suplicar ao pai: Faze-me. ...Faça de mim o q o sr. quiser, mas deixe-me estar diante de seus olhos vigilantes, dentro do cuidado de seu amor. Q melhor lar existe do q o coração do pai? As suas escolhas tiveram consequências, perdeu tudo e, voltava com nada, em farrapos fisico, emocional e moral
- "A volta para casa" (v.17-20). Deve ter sido uma viagem extremamente penosa, com fome, frio, poucas roupas. Ele comparou onde estava e como era no seu lar, com seu pai, com tudo do bom e do melhor. Preparou um discurso de 4 partes q definem o verdadeiro significado do arrependimento:
- Há reconhecimento do pai, como "meu pai" (v.18)...precisa apoiar-se e confiar no amor e no perdão de seu pai, assim como precisamos aprender a confiar no amor e perdão de nosso Pai Celestial.
- Há confissão: o q o pródigo fez não foi um erro de discernimento, mas um pecado contra Deus e o pai (v.18).
- Há contrição; "Já não sou digno" (v.19). O reconhecimento da própria indignidade, em contraste com a dignidade de Deus, é essencial p q o verdadeiro arrependimento ocorra.
- Há petição: "Faze-me" (v.19). O alvo do arrependimento é submissão à vontade de Deus, qualquer q seja ela. O filho voltou ao lar.
5."O pai expectante" (v.20,21). A espera e a vigília, a dor e a esperança, começaram no momento em q o filho pródigo pôs os pés p fora de casa. A espera terminou qdo o pai "viu ainda longe", e então, "compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou" (v.20). Nenhuma outra imagem captura o caráter de Deus como essa de um pai expectante. ..Encontrou, uma palavra que descreve um privilégio universal,...tomado posse dele pela fé e nos apegarmos a ele, abraçando Aquele q nos encontrou, o divino Pai. Ele espera. Não força o filho a retornar. Deus nunca força a vontade: ninguém pode ser redimido ao ser roubado daquilo q define o livre-arbítrio humano. O amor do Pai é p aqueles q escolhem aceitá-Lo...o Pai o viu qdo "vinha...ainda longe" (v.20). Nem a distância nem a terra distante podem manter o filho pródigo longe dos olhos do Pai, pois a volta p casa leva em conta q uma "rude cruz se erigiu". A cruz assegura q nenhum filho q volta continua perdido.
6. "A família regozijante" (v.22-25). O pai abraçou o filho, vestiu-o com uma nova roupa, colocou- lhe o anel no dedo e sapatos nos pés, e mandou dar uma festa. A família estava comemorando. Se sair de casa foi a morte, a volta foi uma ressurreição e, como tal, digna de ser comemorada. O filho era, de fato ,um pródigo. mas, apesar disso, um filho, e por todo filho arrependido ´ há legria no Céu (v.7)... O Pai restaura o pródigo sem impor nenhuma condição: não são solicitadas reparações, nenhuma quarentena é imposta, nenhum juízo é pronunciado. O perdão, a restauração, a aceitação, o regozijo, o anel, as sandálias, o manto - um após outro levam ao transbordamento da alegria de Deus pelo retorno do pródigo.
7."O filho mais velho" (v.25-32). O filho + novo estava perdido qdo saiu do lar p ir a uma terra distante; o filho + velho estava perdido porque, embora estivesse fisicamente em casa, seu coração estava numa terra distante. Um coração assim é irado (v.28), queixoso, cheio de justiça própria (v.29), e se recusa a reconhecer um irmão. Em vez disso, reconhece apenas "esse teu filho", um desperdiçador sem caráter (v.30). A atitude do filho + velho p com o pai é a mesma dos fariseus q acusaram Jesus: " Este recebe pecadores e come com eles (v.2). A palavra final do pai p o filho + velho reflete a atitude do Céu p com todos os pecadores arrependidos: " Era preciso q nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado" (.32).
Esta parábola retrata o filho pródigo, como aquele q está dentro de uma igreja ou nos braços de Cristo, e se afasta. Quer desfrutar o mundo, esperimentar o q tem nele. E qdo está no fundo do poço, no lamaçal de pecado, lembra-se do Pai. Em como ele era tratado, o quão era amado, e volta arrependido. E disposto a não + ir a terras distantes, viver no mundo do pecado. Ele sentiu as consequências de sua leviandade e retorna aos braços do Pai, humilde, disposto a ser um servo.
O filho + velho, retrata aqueles q ficam na igreja + por obrigação, por costume, mas o seu coração está tbém no mundo. Só q não tem coragem de ir, de levar em frente, o q os outros vão dizer? Vive de aparência de ser cristão. Não está convertido, apenas convencido. Perdido dentro da casa do Pai.
Q eu e vc não sejamos nenhum deles! E se o formos q tenhamos a humildade de voltar aos braços do Pai. Não importa se vc está dentro ou fora de uma igreja, o q importa é sua intimidade com aquele q te quer dar tudo. Seu amor incondicional por ti e por mim.
Pense nisto!